Sinopse: "Em seu aniversário de quinze anos, Eva é enviada para Auschwitz. Sua
sobrevivência depende da sorte, da sua própria determinação e do amor de
sua mãe, Fritzi. Quando Auschwitz é extinto, mãe e filha iniciam a
longa jornada de volta para casa. Elas procuram desesperadamente pelo
pai e pelo irmão de Eva, de quem haviam se separado. A notícia veio
alguns meses depois: tragicamente, os dois foram mortos.
Este é um depoimento honesto e doloroso de uma pessoa que sobreviveu ao
Holocausto. As lembranças e descrições de Eva são sensíveis e vívidas, e
seu relato traz o horror para tão perto quanto poderia estar. Mas
também traz a luta de Eva para viver carregando o peso de seu terrível
passado, ao mesmo tempo em que inspira e motiva pessoas com sua mensagem
de perseverança e de respeito ao próximo – e ainda dá continuidade ao
trabalho de seu padrasto Otto, pai de Anne Frank, garantindo que o
legado de Anne nunca seja esquecido."
"Anne Frank escreveu no final de seu diário, pouco antes de ser
capturada, que ainda acreditava que as pessoas tinham bons corações, mas
eu me pergunto o que ela pensaria se tivesse sobrevivido aos campos de
concentração de Auschwitz e Bergen-Belsen. Minhas experiências revelaram
que as pessoa têm uma capacidade única para crueldade, brutalidade e
completa indiferença aos sentimentos humanos. É fácil afirmar que o bem e
o mal existem dentro de cada um de nós, mas eu vi a realidade de perto,
e isso me levou a uma vida de questionamentos sobre a alma humana."
Anne Frank dizia que apesar de tudo o que estava acontecendo, ela ainda acreditava na bondade humana, já Eva Schloss mostra que pra ela pode ser totalmente ao contrario. Esse livro se contrapõe as ideias de Anne, apesar de ambas terem sofrido os horrores do holocausto. Eva conta como foi sua infância, o contato com Anne Frank, os dois anos que passou se escondendo dos nazistas até ela e sua família serem levadas para Auschwitz-Birkenau um lugar que cheirava a morte diziam que só saia de lá pela chaminé, até então considerado um dos piores campos.
Eva conta em detalhes o que passou e o que sentiu quando estava sendo levada dentro de um trem de gado com mais outros judeus, e quando chega ao campo já se nota os atos de crueldade, pessoas que antes tinham uma vida são reduzidas a um numero. As pessoas eram separadas em grupos, alguns grupos eram enviados direto para as câmaras de gás acreditando que iriam tomar banho. As condições desumanas em que vivia e as varias vezes que escapou da morte, até o momento da libertação dos campos. Mas apesar dos horrores no campo, o pior de tudo é o depois, além de estar debilitada fisicamente estava psicologicamente.
Muitas pessoas que sobreviveram ao holocausto morreram logo depois da libertação, por que o trauma era tão intenso que ficaram loucas e se mataram, a forma como encontra dificuldades para seguir sua vida normalmente é torturante, uma coisa que me deixou chocada é quando Eva leva sua filha ao hospital e o medico vê sua tatuagem e pergunta se ela é normal. Se depois de tudo o que passou ela consegue ter uma vida normal, e ela percebe que não, que apesar dos anos se passarem, ela ficou marcada para sempre.
Eva Schloss mostra até que ponto pode chegar a crueldade humana, o final é belíssimo, depois que terminei o livro não conseguia parar de pensar nos horrores do holocausto, aquelas pessoas em estado cadavérico, outras largadas numa vala como se fossem lixo, a volta de Eva a Auschwitz depois de anos o sentimento de horror e tristeza ao pisar em um lugar onde só teve morte e o sofrimento de lembrar tudo que passou. Um livro maravilho que deveria ser leitura obrigatória, para que as pessoas tenham conhecimento e evitem que coisas como essa se repitam. Super recomendo para quem se interessa sobre o assunto. Quem gostou compartilha ou deixe um comentário. Até mais.
Eva conta em detalhes o que passou e o que sentiu quando estava sendo levada dentro de um trem de gado com mais outros judeus, e quando chega ao campo já se nota os atos de crueldade, pessoas que antes tinham uma vida são reduzidas a um numero. As pessoas eram separadas em grupos, alguns grupos eram enviados direto para as câmaras de gás acreditando que iriam tomar banho. As condições desumanas em que vivia e as varias vezes que escapou da morte, até o momento da libertação dos campos. Mas apesar dos horrores no campo, o pior de tudo é o depois, além de estar debilitada fisicamente estava psicologicamente.
Muitas pessoas que sobreviveram ao holocausto morreram logo depois da libertação, por que o trauma era tão intenso que ficaram loucas e se mataram, a forma como encontra dificuldades para seguir sua vida normalmente é torturante, uma coisa que me deixou chocada é quando Eva leva sua filha ao hospital e o medico vê sua tatuagem e pergunta se ela é normal. Se depois de tudo o que passou ela consegue ter uma vida normal, e ela percebe que não, que apesar dos anos se passarem, ela ficou marcada para sempre.
"Naquele momento, decidi que eu não seria uma vítima, apesar de tudo o que havia acontecido comigo. Nunca permitiria a mim mesma ter uma mentalidade dessas - era quase como aceitar o papel de total desamparo que os nazistas queriam que sentíssemos. Eu não era impotente. Eu era uma sobrevivente."
LIVRO LIDO
Depois de Auschwitz
Eva Schloss
Editora: Universo dos Livros
Ano: 2013/Páginas: 304
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