"Da morte vem a vida; do sacrifício, a vitória."
Sinopse: Herdeiros de Atlântida: Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante. Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda a vida humana na terra. Ao lado de Danyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentando demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio - o reino perdido de Atlântida.
Anjos da Morte: Desde eras longínquas, os Malakins, anjos estudiosos e sábios, observam em silêncio o progresso do homem. Mas eis que chega o século XX, e com ele as armas modernas, a poluição das indústrias, afastando os mortais da natureza divina, alargando as fronteiras entre o nosso mundo e as sete camadas do céu. Isolados no paraíso, incapazes agora de enxergar o planeta, esses anjos solicitaram a ajuda dos "exilados", celestiais pacíficos, que havia anos atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de então, seria participar das guerras humanas, de todas as guerras, para anotar as façanhas militares, os movimentos de tropas, e depois relatá-los a seus superiores alados. Sob o disfarce de soldados comuns, esse grupo esteve presente desde as praias da Normandia aos campos de extermínio nazistas, das selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, foi isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo.
Paraíso Perdido: No princípio, Deus criou a luz, as galáxias e os seres vivos, partindo em seguida para o eterno descanso. Os arcanjos tomaram o controle do céu, e os sentinelas, um coro inferior de alados, assumiram a província da terra. Relegados ao paraíso, ordenados a servir, não a governar, os arcanjos invejaram a espécie humana, então Lúcifer, a Estrela da Manhã, convenceu seu irmão - Miguel, o Príncipe dos Anjos - a destruir cada homem e cada mulher no planeta. Os sentinelas se opuseram a eles, foram perseguidos, e seu líder, Metatron, arrastado à prisão, para de lá finalmente escapar, agora que o Apocalipse se anuncia. Dos calabouços celestes surgiu o boato de que, enlouquecido, ele traçara um plano secreto, descobrindo um jeito de retomar seu santuário perdido, tornando-se o único e soberano deus sobre o mundo.
Antes da grande batalha do Armagedon, antes que o sétimo dia encontre seu fim, dois antigos aliados, Lúcifer e Miguel, atuais adversários, se deparam com uma nova ameaça - uma que já consideravam vencida: a perpétua luta entre o sagrado e o profano, entre os arcanjos e os sentinelas, que novamente, e pela última vez, se baterão pelo domínio da terra, agora e para sempre.
"Anjos e homens são iguais em muitos aspectos e completamente diferente em outros. Todos os seres vivos - e até alguns objetos têm seu reflexo no mundo espiritual. A esse reflexo, chamamos de espírito. A fonte vital que alimenta o espírito, no entanto, difere de caso para caso. Os mortais são movidos pela força da alma, o Sopro de Deus, um presente divino que encerra a maior dádiva terrestre: o livre-arbítrio. Já os celestes são regidos pelos instintos da casta, cada qual com sua função, como insetos em uma colônia."
"Anjos e homens são iguais em muitos aspectos e completamente diferente em outros. Todos os seres vivos - e até alguns objetos têm seu reflexo no mundo espiritual. A esse reflexo, chamamos de espírito. A fonte vital que alimenta o espírito, no entanto, difere de caso para caso. Os mortais são movidos pela força da alma, o Sopro de Deus, um presente divino que encerra a maior dádiva terrestre: o livre-arbítrio. Já os celestes são regidos pelos instintos da casta, cada qual com sua função, como insetos em uma colônia."
Eu como fã de A batalha do Apocalipse sou suspeita pra falar de Filhos do Éden!!
O primeiro livro que li foi A batalha do Apocalipse e fiquei fascinada, e assim que o primeiro volume de Filhos do Éden foi lançado logo fui atrás.
O primeiro volume como em toda trilogia nos apresenta o ambiente e os personagens de uma forma bem mais leve e divertida, o bacana é que muitas questões que são encontradas em A batalha do Apocalipse são respondidas ao longo da leitura da trilogia de Filhos do Éden principalmente no primeiro volume, nada fica sem resposta.
O segundo livro Anjos da Morte me preocupou um pouco devido ao tema que é abordado e o tamanho do livro mas me surpreendeu muito e se tornou o meu favorito, além de conhecer melhor a personalidade de Danyel o autor coloca vários acontecimentos históricos de uma forma muito dinâmica e tranquila para o leitor, apesar do tamanho é uma leitura muita divertida. Danyel se tornou um dos meus personagens preferidos.
O terceiro volume Paraíso Perdido é dividido em 3 partes e a primeira parte temos o trio Urakin, Danyel e Kaira aprontando em Asgard, sem dúvida essa parte do livro é de tirar o folego mas ao mesmo tempo um pouco cansativa, eu não sou nenhuma conhecedora da mitologia nórdica e os nomes citados me incomodaram muito. Mas um dos pontos altos do livro é a parte em que vemos o início da história de Ablon o herói de A batalha do Apocalipse, onde o leitor consegue entender melhor a personalidade do anjo e os motivos que o levaram a se tornar um anjo renegado, eu gostei muito da forma que o livro foi encerrado dando um gancho para A batalha do Apocalipse.
A trilogia é sensacional os três livros são distintos entre si mas que se ligam de uma forma, a narrativa é bem fluida e leve com capítulos curtos dando mais rapidez a leitura e, a escrita do autor está mais firme e não tão rebuscada como em A batalha do Apocalipse, as cenas de ação não são tão épicas mas são tão incríveis o quanto. A forma como o autor abordou as mitologias e as divindades fazendo com que elas se interligassem dando muito mais sentido as histórias.
É literatura nacional de primeira e Eduardo Spohr merece todo o reconhecimento, ele usa muitas referências não só de outros autores como Tolkien mas também jogos de RPG, Cavaleiros do Zodíaco, a própria Bíblia e outros, eu com certeza recomendo muito essa trilogia que pode ser lida antes ou até mesmo depois de A batalha do Apocalipse um não interfere no outro e além disso os livros acompanham uma nota histórica, uma lista com as castas do anjos e as camadas celetes. Leia que vale a pena é diversão garantida.
É isso, se você gostou deixe um comentário ou compartilhe e até mais.
"-(...) O que não falta na terra são seres humanos perversos, e todos eles são potenciais raptores. Não se engane quanto ao altruísmo da humanidade. Lúcifer recebe toneladas de almas corrompidas a cada dia."
"(...) Os anjos também têm sentimentos, o que não é exclusivo da raça mortal. Prova disso eram os próprios arcanjos, como Miguel, que por ciúmes decidira aniquilar a humanidade, lançando à terra fabulosas catástrofes. Lúcifer também não era muito diferente - queria ascender acima de Deus e por sua ambição fora relegado ao inferno. A cronologia do universo está repleta dessas figuras passionais, inclusive daquelas que, como Gabriel, se arrependeram e decidiram lutar em prol dos terrestres."
LIVROS LIDOS
Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida
Eduardo Spohr
Editora: Verus
Ano: 2012/Páginas: 471
Filhos do Éden - Anjos da Morte
Eduardo Spohr
Editora: Verus
Ano: 2013/Páginas: 586
Filhos do Éden - Paraíso Perdido
Eduardo Spohr
Eduardo Spohr
Editora: Verus
Ano: 2015/Páginas: 560
LEIA TAMBÉM:
A Batalha do Apocalipse: da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo
Eduardo Spohr
Editora: Verus
Ano: 2010/Páginas: 586
Ano: 2015/Páginas: 560
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A Batalha do Apocalipse: da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo
Eduardo Spohr
Editora: Verus
Ano: 2010/Páginas: 586
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