"Ser rei e usar uma coroa é mais glorioso para os que veem do que agradável para os que a usam."
Sinopse: Quando a narrativa começa, em 1588, Elizabeth I é rainha há trinta anos, e o seu reinado está prestes a ser invadido pela Invencível Armada espanhola. A grande soberana ainda é poderosa, mas acometida por calores da menopausa e necessidade de apontamentos para auxiliar a memória. Nesse mesmo ano morre o seu grande amor, o conde de Leicester, e ela vai perdendo para o tempo um por um dos seus amigos e conselheiros.
Neste majestoso romance, o leitor enxerga os últimos anos da lendária rainha da Inglaterra não somente através dos olhos desta, mas também pelos de sua prima e rival Lettice Knollys, banida da corte por ter se casado com o grande amor de Elizabeth, o conde de Leicester. Essa rivalidade gera conflitos que envolvem personalidades da época, como o filósofo Frances Bacon, o explorador Walter Raleigh, o pirata Francis Drake e os dramaturgos Marlowe e Shakespeare ( um dos amantes de Lettice).
Quando o conde de Essex, filho de Lettice e do finado amor da soberana, se torna o favorito de Elizabeth, a Rainha Virgem enfrenta a maior ameaça à sua vida e a tudo que ela construiu em quase quarenta e cinco anos de reinado, a chamada era elisabetana.
"Mesmo que a história julgue por fim nossas ações, são nossas palavras que conseguem persuadir as pessoas a permitir essas ações e embelezá-las para torná-las gloriosas."
No dia 07/09/1533 nascia Elizabeth I rainha da Inglaterra, e por coincidência hoje exatamente no dia 07/09 nada melhor do que falar dela.
Não é segredo para ninguém que sou a maior fã da Margaret George e não podia deixar de falar sobre essa obra prima que vai contar a história de uma das minhas rainhas favoritas. O livro assim como os outros é narrado em primeira pessoa como se fosse um diário dividido entre Elizabeth e sua prima Lettice, e vamos acompanhar uma Elizabeth no auge de seu reinado e idade também.
Eu já havia lido esse livro uma vez e não tinha gostado tanto o que foi uma decepção porque é um livro que enche os olhos só de olhar, e fazendo essa releitura mudei minha opinião sobre ele. É um livro incrível com uma narrativa leve, rápida e divertida e que você nem percebe o tempo passar e quando vê já leu mais de 100 páginas de uma só vez, os personagens são muito descritos assim como os ambientes, e as vestimentas, a autora fez um trabalho de pesquisa espetacular e da um show de história como sempre.
Apesar do tamanho a narrativa dele é tão rápida que 800 páginas parecem não ser o suficiente, a autora parece ter conseguido capitar bem a essência da personalidade de Elizabeth e não tem como não se apaixonar por ela, até mesmo sua prima apesar de não gostar muito dos capítulos dela tem seus encantos. No final do livro tem um posfácio bem comprido onde a autora nos conta como foi o trabalho de pesquisa e conta o que foi real e o que foi criação dela. A edição não tem nem o que falar só a capa já é de encher os olhos, de todos os livros da autora esse é o mais bonito porém, infelizmente deixa bastante a desejar em relação a revisão que não existe, o livro contém vários erros, falta de palavras e muitas palavras repetidas gente ta feio. O que é uma pena.
No cinema. É claro que existem várias interpretações e adaptações dela porém vou indicar duas aqui que foram as que eu vi, o primeiro são dois filmes bem conhecidos que são: Elizabeth I e Elizabeth The golden Age com a maravilhosa da Cate Blanchett como a soberana, o primeiro filme conta os primeiros anos de seu reinado e seu envolvimento com o conde de Leicester e o segundo filme que pra mim é o melhor mostra a soberana no auge de seu poder tendo que lidar com a ameça de invasão da Armada espanhola e as tentativas de assassinato mandadas por Mary Stuart da Escócia e sua execução. E a segunda indicação é uma minissérie de 2 episódios que é o The Virgin Queen e está disponível na Netflix. A minissérie é muito boa porém a primeira parte é um pouco monótona e só melhora no segundo episódio depois de meio hora. E tanto o segundo filme quanto o 2 segundo episódio da série vão muito de encontro com os fatos narrados no livro.
No cinema. É claro que existem várias interpretações e adaptações dela porém vou indicar duas aqui que foram as que eu vi, o primeiro são dois filmes bem conhecidos que são: Elizabeth I e Elizabeth The golden Age com a maravilhosa da Cate Blanchett como a soberana, o primeiro filme conta os primeiros anos de seu reinado e seu envolvimento com o conde de Leicester e o segundo filme que pra mim é o melhor mostra a soberana no auge de seu poder tendo que lidar com a ameça de invasão da Armada espanhola e as tentativas de assassinato mandadas por Mary Stuart da Escócia e sua execução. E a segunda indicação é uma minissérie de 2 episódios que é o The Virgin Queen e está disponível na Netflix. A minissérie é muito boa porém a primeira parte é um pouco monótona e só melhora no segundo episódio depois de meio hora. E tanto o segundo filme quanto o 2 segundo episódio da série vão muito de encontro com os fatos narrados no livro.
Entre um e outro eu prefiro o filme eu acho que a Cate Blanchett conseguiu entender melhor a personalidade da rainha e trouxe um encanto maior mas tanto o filme quanto a minissérie se complementam e são muito bons a sua maneira.
Leiam o livro, vejam os filmes porque valem muito a pena mesmo e não esqueçam de fazer uma visita ao blog parceiro Leio Livros Sim.
É isso, se você gostou deixe um comentário ou compartilhe e até mais!!
"Eu era amiga e amada pelas pessoas da Inglaterra. Eu era a mãe, a noiva, a protetora do país. Nunca permitiria que alguém usurpasse meu lugar no coração das pessoas. Casei-me com a Inglaterra na minha coroação e, como em qualquer outro casamento, nenhum homem pode separá-lo."
FILMES
1998 2007
2005
TRAILER
LIVRO LIDO
Elizabeth I - O anoitecer de um reinado
Margaret George
Editora: Geração Editorial
Ano: 2012/Páginas: 796